Aqui é o Rafael novamente, trazendo mais uma aula de artes, baseada em experiências de sala de aula.
Relacionado ao tema desenvolvido em aulas anteriores, vamos falar sobre perspectiva.
A PERSPECTIVA
Um dos grandes legados do Renascimento Artístico, o movimento intelectual dos séculos XIV a XVI, foi a utilização da perspectiva na pintura.
Perspectiva é a simulação da sensação de distância presente na pintura. O uso desse recurso permite criar trabalhos tridimensionais e mais realistas.
Antes da descoberta da perspectiva, os objetos, pessoas, animais e prédios eram representados em um único plano de visão, livres das leis da física e da ótica. Em pinturas medievais, por exemplo, existem numerosos exemplos de pessoas que eram representadas do mesmo tamanho que os prédios ao redor, contrariando a realidade e se baseando exclusivamente na visão de mundo do pintor. Com o Renascimento, mais ou menos por volta do século XV, o caráter artístico sofreu grandes mudanças: não bastava apenas ao artista dominar desenho, pincéis e cores; era também preciso dominar anatomia, matemática, ótica e ciências da natureza - influência dos estudos da antiguidade greco-romana. Isso ajudava a criar obras de arte mais realistas, racionais e admiráveis. O domínio das ciências ficava evidente no uso da perspectiva na pintura e na escultura.
O uso da perspectiva se baseia na ideia simples de que os objetos, pessoas e/ou animais vão ficando cada vez menores à medida que se afastam no espaço. Quanto menor o objeto é representado, mais distante ele se encontra dos objetos que estão próximos do espectador, e mais distantes ainda do próprio espectador.
A perspectiva se baseia em três elementos: o objeto representado, o ponto de fuga e a linha do horizonte.
O ponto de fuga é o local, na linha do horizonte, de onde a perspectiva vai sair. De acordo com a localização do ponto de fuga, o objeto vai se distanciando no espaço. A posição do objeto em relação ao ponto de fuga também influencia na perspectiva.
De acordo com a localização do objeto em relação à linha do horizonte, cria-se o jogo de planos, admitindo-se três planos de localização principais: o plano próximo, com o objeto bem perto do espectador; o plano intermediário, com o objeto menor à medida que se afasta do plano próximo, e o plano distante, com o objeto mais próximo à linha do horizonte e ao ponto de fuga.
Como usar perspectiva:
1 - Desenhe o objeto.
2 - Determine o ponto de fuga atrás do objeto.
3 - Una, com pequenas linhas, os cantos do objeto ao ponto de fuga.
4 - Corte as linhas rente ao objeto. Apague as linhas restantes.
5 - Opcional: escureça os cantos criados pelo objeto.
Para praticar, desenhe objetos com diferentes formatos, determine pontos de fuga em diferentes cantos do desenho, e siga as mesmas instruções de cima. Você criará, desta forma, diferentes objetos tridimensionais. Importante: qualquer objeto representado em um determinado espaço, para ficar mais realista, deve obedecer ao ponto de fuga! Um erro comum de artistas iniciantes é a não-observância do ponto de fuga, tornando os objetos geometricamente rígidos e, portanto, livres das leis da física!
O uso de perspectiva é útil para pintores que usam técnica realista, desenhistas de histórias em quadrinhos e outros profissionais gráficos.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Criação de nome com perspectiva.
O aluno criará o próprio nome de forma tridimensional, usando perspectiva. O procedimento segue as orientações acima para criar objetos em perspectiva.
1 - Desenhar uma linha do horizonte a mais ou menos 3 cm da margem superior da folha. No meio da linha, determine o ponto de fuga;
2 - Determine mais ou menos 2 cm da margem inferior da folha, e acima da medida um espaço de mais ou menos 4 cm. Esta vai ser a altura máxima das letras;
3 - Desenhe as letras de seu nome grossas e um pouco afastadas uma da outra;
4 - Una os cantos das letras ao ponto de fuga com linhas;
5 - Corte as linhas, seguindo o contorno das letras;
6 - Escureça os cantos das letras, e pinte-as.
Pronto: criou-se um nome tridimensional, parecido com as letras de boas-vindas que aparecem na entrada de algumas cidades!
Aqui é o Rafael novamente, trazendo mais uma aula de artes, baseada em experiências de sala de aula.
Relacionado ao tema desenvolvido em aulas anteriores, vamos falar sobre perspectiva.
A PERSPECTIVA
Um dos grandes legados do Renascimento Artístico, o movimento intelectual dos séculos XIV a XVI, foi a utilização da perspectiva na pintura.
Perspectiva é a simulação da sensação de distância presente na pintura. O uso desse recurso permite criar trabalhos tridimensionais e mais realistas.
Antes da descoberta da perspectiva, os objetos, pessoas, animais e prédios eram representados em um único plano de visão, livres das leis da física e da ótica. Em pinturas medievais, por exemplo, existem numerosos exemplos de pessoas que eram representadas do mesmo tamanho que os prédios ao redor, contrariando a realidade e se baseando exclusivamente na visão de mundo do pintor. Com o Renascimento, mais ou menos por volta do século XV, o caráter artístico sofreu grandes mudanças: não bastava apenas ao artista dominar desenho, pincéis e cores; era também preciso dominar anatomia, matemática, ótica e ciências da natureza - influência dos estudos da antiguidade greco-romana. Isso ajudava a criar obras de arte mais realistas, racionais e admiráveis. O domínio das ciências ficava evidente no uso da perspectiva na pintura e na escultura.
O uso da perspectiva se baseia na ideia simples de que os objetos, pessoas e/ou animais vão ficando cada vez menores à medida que se afastam no espaço. Quanto menor o objeto é representado, mais distante ele se encontra dos objetos que estão próximos do espectador, e mais distantes ainda do próprio espectador.
A perspectiva se baseia em três elementos: o objeto representado, o ponto de fuga e a linha do horizonte.
O ponto de fuga é o local, na linha do horizonte, de onde a perspectiva vai sair. De acordo com a localização do ponto de fuga, o objeto vai se distanciando no espaço. A posição do objeto em relação ao ponto de fuga também influencia na perspectiva.
De acordo com a localização do objeto em relação à linha do horizonte, cria-se o jogo de planos, admitindo-se três planos de localização principais: o plano próximo, com o objeto bem perto do espectador; o plano intermediário, com o objeto menor à medida que se afasta do plano próximo, e o plano distante, com o objeto mais próximo à linha do horizonte e ao ponto de fuga.
Como usar perspectiva:
1 - Desenhe o objeto.
2 - Determine o ponto de fuga atrás do objeto.
3 - Una, com pequenas linhas, os cantos do objeto ao ponto de fuga.
4 - Corte as linhas rente ao objeto. Apague as linhas restantes.
5 - Opcional: escureça os cantos criados pelo objeto.
Para praticar, desenhe objetos com diferentes formatos, determine pontos de fuga em diferentes cantos do desenho, e siga as mesmas instruções de cima. Você criará, desta forma, diferentes objetos tridimensionais. Importante: qualquer objeto representado em um determinado espaço, para ficar mais realista, deve obedecer ao ponto de fuga! Um erro comum de artistas iniciantes é a não-observância do ponto de fuga, tornando os objetos geometricamente rígidos e, portanto, livres das leis da física!
O uso de perspectiva é útil para pintores que usam técnica realista, desenhistas de histórias em quadrinhos e outros profissionais gráficos.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Criação de nome com perspectiva.
O aluno criará o próprio nome de forma tridimensional, usando perspectiva. O procedimento segue as orientações acima para criar objetos em perspectiva.
1 - Desenhar uma linha do horizonte a mais ou menos 3 cm da margem superior da folha. No meio da linha, determine o ponto de fuga;
2 - Determine mais ou menos 2 cm da margem inferior da folha, e acima da medida um espaço de mais ou menos 4 cm. Esta vai ser a altura máxima das letras;
3 - Desenhe as letras de seu nome grossas e um pouco afastadas uma da outra;
4 - Una os cantos das letras ao ponto de fuga com linhas;
5 - Corte as linhas, seguindo o contorno das letras;
6 - Escureça os cantos das letras, e pinte-as.
Pronto: criou-se um nome tridimensional, parecido com as letras de boas-vindas que aparecem na entrada de algumas cidades!
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