Mulheres na atualidade


Mulheres na Atualidade

Cada vez mais a mulher se firma na sociedade mostrando sua competência, força e ao mesmo tempo sensibilidade. Aos poucos a mulher foi mudando seu posicionamento, passando a desempenhar um novo papel, muito mais presente e ativo.

Sabemos que nem sempre foi assim, a luta pelo reconhecimento vem desde a antiguidade, mas o importante é que valeu a pena e temos vários exemplos para reforçar essa ideia, veja só:


Zilda Arns (1934-2010): médica pediatra e sanitarista. Fundou em 1983 a Pastoral da Criança, que é um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Inicialmente o objetivo era famílias pobres a evitar a mortalidade infantil, com a disseminação do uso do soro caseiro, mas o sucesso do trabalho desenvolvido foi tão grande que logo expandiu chegando a alcançar 72% do território Nacional, além de vinte países na América Latina, Ásia e África. Trabalhou nessa linha durante 25 anos e com isso mudou o destino de milhões de crianças. Faleceu em 2010, exercendo atividades da pastoral, no Haiti em função de um terremoto que ocorreu no local.

Malala Yousafzai (1997 - ): nasceu no Paquistão, em Mingora, cidade próxima à fronteira com o Afeganistão. É um país e especificamente uma região onde as mulheres ainda não tem vez, não podem estudar, nem trabalhar e muito menos ter vida social. Só que Malala mudou seu destino: apoiada pelo pai, educador e defensor dos direitos da mulher, sempre estudou, mesmo sob o regime terrorista vigente no país. Malala mudava o caminho para a escola todos os dias, escondia os livros sob a roupa e não usava mais o uniforme para não chamar a atenção. Em outubro de 2012, homens armados entraram no ônibus escolar onde ela viajava e atiraram em sua cabeça e a bala atravessou o pescoço, instalando-se no ombro. Os tiros também feriram outras meninas que estavam no ônibus. Malala foi levada para a Inglaterra, onde fez uma operação para reconstruir o crânio e restaurar a audição no Queen Elizabeth Hospital. Atualmente está recuperada, hoje mora com a família em Birmingham, onde estuda em um colégio só para meninas. Desde o atentado, Malala foi homenageada com diversos prêmios e é a pessoa mais jovem ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2014.


Rachel de Queiroz (1910-2003): escritora brasileira, primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro romance “O Quinze”, ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O “Memorial de Maria Moura” foi transformado em minissérie para televisão e apresentado em vários países.

Valentina Tereshkova (1937 - ): foi a primeira mulher a ir ao espaço, em 1963, aos 26 anos de idade. Por conta disso é considerada uma heroína em seu país de origem. É doutora em Ciências Técnicas, professora e autora de mais de 50 obras científicas.

Além desses grandes exemplos, temos que lembrar das mulheres que não aparecem na mídia, mas estão na batalha diária, trabalhando, cuidando da família, atuando em projetos sociais, trazendo novas ideias para a política, saúde e educação, atuando sempre de forma positiva. Estas mulheres também fazem a diferença e ajudam a mostrar a força da mulher!

Mulher, parabéns pelo seu dia!

Curiosidade:

O primeiro romance da história, Genji Monogatari, foi escrito por uma mulher. Murasaki Shikibu viveu no Japão por volta de 1.000 a.C. (fonte: Guia dos Curiosos)

Dicas para o Professor:

No dia da mulher é importante organizar uma pesquisa para estudar como mulheres que realizaram grandes feitos chegarão nessa condição. Isso ajudará a perceber que todo percurso exige força de vontade e determinação. Depois de fazer a pesquisa dessas biografias é importante expor o resultado aos colegas para que discutam o tema e tirem conclusões.

É importante também organizar um debate sobre a situação atual da mulher, discutir os fatores que ainda atrapalham sua inserção na sociedade, tais como violência, discriminação, etc. e a importância de cada um fazer a sua parte para mudar essa realidade.

Bom trabalho!











Mulheres na Atualidade

Cada vez mais a mulher se firma na sociedade mostrando sua competência, força e ao mesmo tempo sensibilidade. Aos poucos a mulher foi mudando seu posicionamento, passando a desempenhar um novo papel, muito mais presente e ativo.

Sabemos que nem sempre foi assim, a luta pelo reconhecimento vem desde a antiguidade, mas o importante é que valeu a pena e temos vários exemplos para reforçar essa ideia, veja só:


Zilda Arns (1934-2010): médica pediatra e sanitarista. Fundou em 1983 a Pastoral da Criança, que é um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Inicialmente o objetivo era famílias pobres a evitar a mortalidade infantil, com a disseminação do uso do soro caseiro, mas o sucesso do trabalho desenvolvido foi tão grande que logo expandiu chegando a alcançar 72% do território Nacional, além de vinte países na América Latina, Ásia e África. Trabalhou nessa linha durante 25 anos e com isso mudou o destino de milhões de crianças. Faleceu em 2010, exercendo atividades da pastoral, no Haiti em função de um terremoto que ocorreu no local.

Malala Yousafzai (1997 - ): nasceu no Paquistão, em Mingora, cidade próxima à fronteira com o Afeganistão. É um país e especificamente uma região onde as mulheres ainda não tem vez, não podem estudar, nem trabalhar e muito menos ter vida social. Só que Malala mudou seu destino: apoiada pelo pai, educador e defensor dos direitos da mulher, sempre estudou, mesmo sob o regime terrorista vigente no país. Malala mudava o caminho para a escola todos os dias, escondia os livros sob a roupa e não usava mais o uniforme para não chamar a atenção. Em outubro de 2012, homens armados entraram no ônibus escolar onde ela viajava e atiraram em sua cabeça e a bala atravessou o pescoço, instalando-se no ombro. Os tiros também feriram outras meninas que estavam no ônibus. Malala foi levada para a Inglaterra, onde fez uma operação para reconstruir o crânio e restaurar a audição no Queen Elizabeth Hospital. Atualmente está recuperada, hoje mora com a família em Birmingham, onde estuda em um colégio só para meninas. Desde o atentado, Malala foi homenageada com diversos prêmios e é a pessoa mais jovem ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 2014.


Rachel de Queiroz (1910-2003): escritora brasileira, primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro romance “O Quinze”, ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O “Memorial de Maria Moura” foi transformado em minissérie para televisão e apresentado em vários países.

Valentina Tereshkova (1937 - ): foi a primeira mulher a ir ao espaço, em 1963, aos 26 anos de idade. Por conta disso é considerada uma heroína em seu país de origem. É doutora em Ciências Técnicas, professora e autora de mais de 50 obras científicas.

Além desses grandes exemplos, temos que lembrar das mulheres que não aparecem na mídia, mas estão na batalha diária, trabalhando, cuidando da família, atuando em projetos sociais, trazendo novas ideias para a política, saúde e educação, atuando sempre de forma positiva. Estas mulheres também fazem a diferença e ajudam a mostrar a força da mulher!

Mulher, parabéns pelo seu dia!

Curiosidade:

O primeiro romance da história, Genji Monogatari, foi escrito por uma mulher. Murasaki Shikibu viveu no Japão por volta de 1.000 a.C. (fonte: Guia dos Curiosos)

Dicas para o Professor:

No dia da mulher é importante organizar uma pesquisa para estudar como mulheres que realizaram grandes feitos chegarão nessa condição. Isso ajudará a perceber que todo percurso exige força de vontade e determinação. Depois de fazer a pesquisa dessas biografias é importante expor o resultado aos colegas para que discutam o tema e tirem conclusões.

É importante também organizar um debate sobre a situação atual da mulher, discutir os fatores que ainda atrapalham sua inserção na sociedade, tais como violência, discriminação, etc. e a importância de cada um fazer a sua parte para mudar essa realidade.

Bom trabalho!











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