Conheça as duas brasileiras que sequenciaram o genoma do coronavírus
Pesquisadoras da USP encabeçaram pesquisa feita em tempo recorde para entender origem da epidemia
Duas
mulheres e um homem capitanearam a corrida para sequenciar o genoma do
coronavírus apenas dois dias depois da confirmação do primeiro caso no
Brasil. Os resultados vieram de equipes do Instituto Adolfo Lutz, que
confirmou o diagnóstico de um paciente na quarta (26 de fevereiro de
2020), pela USP e pela Universidade de Oxford, na Inglaterra.
O
genoma carrega as informações hereditárias do vírus codificadas em seu
DNA. “Ao sequenciá-lo, ficamos mais perto de saber a origem da epidemia.
Sabemos que o único caso confirmado no Brasil veio da Itália, contudo,
os italianos ainda não sabem a origem do surto, pois ainda não fizeram o
sequenciamento de suas amostras. Não têm ideia de quem é o paciente
zero e não sabem se ele veio diretamente da China ou passou por outro
país antes”, disse Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina
Tropical (IMT) da USP à Agência Fapesp.
Ester
coordena o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta,
Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Cadde), que estuda
em tempo real epidemias como dengue e Zika. Segundo ela, o objetivo do
trabalho é produzir respostas que ajudem os serviços de saúde em testes
diagnósticos e no desenvolvimento de vacinas.
A
equipe de Ester Sabino treinou pesquisadores desde o primeiro caso na
Itália para usar uma tecnologia de sequenciamento chamada MinION, que já
é usado para monitorar a evolução do vírus Zika nas Américas.
O
sequenciamento do genoma do coronavírus foi levado por um outro grupo
de pesquisadores coordenados por Jaqueline Goes de Jesus, pós-doutoranda
na Faculdade de Medicina da USP e bolsista da agência de fomento
Fapesp. Jaqueline desenvolve pesquisas sobre o mapeamento do Zika no
Brasil. Por fim, junto com ela, estava Claudio Tavares Sacchi,
responsável pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, que
busca padronizar ensaios moleculares para a detecção de agentes
infecciosos de interesse em saúde pública.
Conheça as duas brasileiras que sequenciaram o genoma do coronavírus
Pesquisadoras da USP encabeçaram pesquisa feita em tempo recorde para entender origem da epidemia
Duas
mulheres e um homem capitanearam a corrida para sequenciar o genoma do
coronavírus apenas dois dias depois da confirmação do primeiro caso no
Brasil. Os resultados vieram de equipes do Instituto Adolfo Lutz, que
confirmou o diagnóstico de um paciente na quarta (26 de fevereiro de
2020), pela USP e pela Universidade de Oxford, na Inglaterra.
O
genoma carrega as informações hereditárias do vírus codificadas em seu
DNA. “Ao sequenciá-lo, ficamos mais perto de saber a origem da epidemia.
Sabemos que o único caso confirmado no Brasil veio da Itália, contudo,
os italianos ainda não sabem a origem do surto, pois ainda não fizeram o
sequenciamento de suas amostras. Não têm ideia de quem é o paciente
zero e não sabem se ele veio diretamente da China ou passou por outro
país antes”, disse Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina
Tropical (IMT) da USP à Agência Fapesp.
Ester
coordena o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta,
Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Cadde), que estuda
em tempo real epidemias como dengue e Zika. Segundo ela, o objetivo do
trabalho é produzir respostas que ajudem os serviços de saúde em testes
diagnósticos e no desenvolvimento de vacinas.
A
equipe de Ester Sabino treinou pesquisadores desde o primeiro caso na
Itália para usar uma tecnologia de sequenciamento chamada MinION, que já
é usado para monitorar a evolução do vírus Zika nas Américas.
O
sequenciamento do genoma do coronavírus foi levado por um outro grupo
de pesquisadores coordenados por Jaqueline Goes de Jesus, pós-doutoranda
na Faculdade de Medicina da USP e bolsista da agência de fomento
Fapesp. Jaqueline desenvolve pesquisas sobre o mapeamento do Zika no
Brasil. Por fim, junto com ela, estava Claudio Tavares Sacchi,
responsável pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz, que
busca padronizar ensaios moleculares para a detecção de agentes
infecciosos de interesse em saúde pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário