O VALOR DE ENSINAR OS BONS COSTUMES ÀS CRIANÇAS

    Investir em emoções, em valores sociais, morais, éticos e acima de tudo, em reciprocidade é um dos papéis imputáveis dos Pais e da família. Transmitir às crianças a importância de agradecer, de pedir “por favor” ou de dizer “bom dia” ou “boa tarde” vai muito além de um simples gesto de educação. De fato, você aprende que, conforme cresce, seu filho escolherá, conscientemente ou não, imitar suas condutas, e isso poderá até mesmo fazê-lo consciente de alguns comportamentos que não sabia que o tinha, mas que, em algum momento, são refletidos pelas crianças. Ser pai, Ser Mãe é ser acima de tudo exemplo até que seu filho possa ter consciência suficiente para moldar seus próprios padrões de vida.

Para criar os filhos com bases fortes no respeito mútuo, onde o civismo e a socialização façam a diferença, é preciso investir nesses pequenos hábitos diários aos quais às vezes não damos a devida importância. Porque a convivência se baseia, no fim das contas, na “Harmonia”, nessas interações de qualidade baseadas na tolerância onde todas as crianças deveriam ser iniciadas logo cedo. Sou de uma geração que estimulou princípios sadios como: Civismo, gratidão, do por favor e do bom dia, entre outras qualidades, qualidades estas que não hesito em transmitir aos meus filhos, porque educar com respeito é educar com amor.

Um erro comum que muitas famílias costumam cometer é não iniciar os filhos nestas normas de cortesia quando os pequenos começam se interessar em falar. Mas é necessário saber que o “cérebro social” de um bebê é extremamente receptivo a qualquer estímulo, ao tom de voz, e mesmo às expressões faciais de seu pai e sua mãe. Acredite se quiser, podemos educar uma criança nos seus valores desde muito cedo. Suas aptidões e habilidades estão em fase de construção e precisamos aproveitar essa grande oportunidade de sensibilidade para que os pequenos se desenvolvam da forma mais saudável possível.

O sistema neurológico de um ser humano, está programado geneticamente para se “conectar” com os outros, de certa forma, somos uma rede social. É uma coisa mágica e intensa, então, mesmo as atividades mais rotineiras com os filhos, como alimentá-los, dar banho ou vesti-los, se transformam em informações cerebrais que configuram de um jeito ou de outro a uma resposta emocional de uma criança, portanto, uma criança que é tratada com respeito e que desde cedo se acostumou a ouvir a palavra “obrigado” rapidamente entenderá que está diante de um estímulo positivo e não demorará para incluir tal estímulo em seu vocabulário diário.

É verdade que uma criança de 3 anos a quem seu pai e sua mãe ensinaram a dizer obrigado, por favor ou bom dia, ainda não compreenda o valor da palavra em sim, porém, tudo isso cria uma base apropriada e maravilhosa para que depois as raízes cresçam fortes e profundas. No fim das contas, a idade mágica compreendida entre os 2 e 7 anos é a que Piaget denominava como “estágio de inteligência intuitiva”. É aqui onde os pequenos, apesar de estarem sujeitos ao mundo dos adultos, irão despertando progressivamente o sentido das palavras em sim, compreendendo este universo que vai mais além das próprias necessidades para descobrir a empatia, o sentido da solidariedade, empatia e socialização saudável.

Quando uma criança descobre finalmente o contexto da palavra por favor e as conclui com um ‘obrigado’, nada mais será igual. Até o momento, ela o realizava como uma norma social preestabelecida pelos adultos, uma coisa que lhe trazia incentivos positivos pelo seu bom comportamento além de fazê-la de forma mecânica.

Contudo, cedo ou tarde ela experimentará o autêntico efeito das palavras, e como essa ação se reverte, por sua vez, nela mesma. É uma coisa excepcional e que consequentemente a acompanhará para sempre, porque tratar com respeito aos outros é, além disso, respeitar a si mesmo, é agir de acordo com certos valores e um sentido de convivência baseado em um pilar social e emocional de peso: a reciprocidade.

Será por volta dos 7 anos de idade que nossos filhos descobrirão plenamente todos estes valores que perfazem a sua inteligência emocional e social. É neste instante que a criança começa a dar mais importância à amizade e a compreender essa responsabilidade afetiva, a entender e desfrutar da colaboração, atendendo necessidades alheias e interesses diferentes dos próprios. Com certeza é uma idade maravilhosa onde os pais precisam ter em mente um aspecto fundamental: precisamos continuar sendo o melhor exemplo para nossos filhos.

Educar é ajudar a formar a personalidade e caráter do indivíduo. Quando esta formação é feita como se deve ser, é de se esperar que o jovem reconheça quais são os caminhos certos e errados na vida, e saiba escolher o melhor.

Içami Tiba

Texto

Prof Marcos L Souza

Psicopedagogo- Historiador – Mestre em Educação

    Investir em emoções, em valores sociais, morais, éticos e acima de tudo, em reciprocidade é um dos papéis imputáveis dos Pais e da família. Transmitir às crianças a importância de agradecer, de pedir “por favor” ou de dizer “bom dia” ou “boa tarde” vai muito além de um simples gesto de educação. De fato, você aprende que, conforme cresce, seu filho escolherá, conscientemente ou não, imitar suas condutas, e isso poderá até mesmo fazê-lo consciente de alguns comportamentos que não sabia que o tinha, mas que, em algum momento, são refletidos pelas crianças. Ser pai, Ser Mãe é ser acima de tudo exemplo até que seu filho possa ter consciência suficiente para moldar seus próprios padrões de vida.

Para criar os filhos com bases fortes no respeito mútuo, onde o civismo e a socialização façam a diferença, é preciso investir nesses pequenos hábitos diários aos quais às vezes não damos a devida importância. Porque a convivência se baseia, no fim das contas, na “Harmonia”, nessas interações de qualidade baseadas na tolerância onde todas as crianças deveriam ser iniciadas logo cedo. Sou de uma geração que estimulou princípios sadios como: Civismo, gratidão, do por favor e do bom dia, entre outras qualidades, qualidades estas que não hesito em transmitir aos meus filhos, porque educar com respeito é educar com amor.

Um erro comum que muitas famílias costumam cometer é não iniciar os filhos nestas normas de cortesia quando os pequenos começam se interessar em falar. Mas é necessário saber que o “cérebro social” de um bebê é extremamente receptivo a qualquer estímulo, ao tom de voz, e mesmo às expressões faciais de seu pai e sua mãe. Acredite se quiser, podemos educar uma criança nos seus valores desde muito cedo. Suas aptidões e habilidades estão em fase de construção e precisamos aproveitar essa grande oportunidade de sensibilidade para que os pequenos se desenvolvam da forma mais saudável possível.

O sistema neurológico de um ser humano, está programado geneticamente para se “conectar” com os outros, de certa forma, somos uma rede social. É uma coisa mágica e intensa, então, mesmo as atividades mais rotineiras com os filhos, como alimentá-los, dar banho ou vesti-los, se transformam em informações cerebrais que configuram de um jeito ou de outro a uma resposta emocional de uma criança, portanto, uma criança que é tratada com respeito e que desde cedo se acostumou a ouvir a palavra “obrigado” rapidamente entenderá que está diante de um estímulo positivo e não demorará para incluir tal estímulo em seu vocabulário diário.

É verdade que uma criança de 3 anos a quem seu pai e sua mãe ensinaram a dizer obrigado, por favor ou bom dia, ainda não compreenda o valor da palavra em sim, porém, tudo isso cria uma base apropriada e maravilhosa para que depois as raízes cresçam fortes e profundas. No fim das contas, a idade mágica compreendida entre os 2 e 7 anos é a que Piaget denominava como “estágio de inteligência intuitiva”. É aqui onde os pequenos, apesar de estarem sujeitos ao mundo dos adultos, irão despertando progressivamente o sentido das palavras em sim, compreendendo este universo que vai mais além das próprias necessidades para descobrir a empatia, o sentido da solidariedade, empatia e socialização saudável.

Quando uma criança descobre finalmente o contexto da palavra por favor e as conclui com um ‘obrigado’, nada mais será igual. Até o momento, ela o realizava como uma norma social preestabelecida pelos adultos, uma coisa que lhe trazia incentivos positivos pelo seu bom comportamento além de fazê-la de forma mecânica.

Contudo, cedo ou tarde ela experimentará o autêntico efeito das palavras, e como essa ação se reverte, por sua vez, nela mesma. É uma coisa excepcional e que consequentemente a acompanhará para sempre, porque tratar com respeito aos outros é, além disso, respeitar a si mesmo, é agir de acordo com certos valores e um sentido de convivência baseado em um pilar social e emocional de peso: a reciprocidade.

Será por volta dos 7 anos de idade que nossos filhos descobrirão plenamente todos estes valores que perfazem a sua inteligência emocional e social. É neste instante que a criança começa a dar mais importância à amizade e a compreender essa responsabilidade afetiva, a entender e desfrutar da colaboração, atendendo necessidades alheias e interesses diferentes dos próprios. Com certeza é uma idade maravilhosa onde os pais precisam ter em mente um aspecto fundamental: precisamos continuar sendo o melhor exemplo para nossos filhos.

Educar é ajudar a formar a personalidade e caráter do indivíduo. Quando esta formação é feita como se deve ser, é de se esperar que o jovem reconheça quais são os caminhos certos e errados na vida, e saiba escolher o melhor.

Içami Tiba

Texto

Prof Marcos L Souza

Psicopedagogo- Historiador – Mestre em Educação