♪♬“É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ...”♪♬
Essa música é linda. Virou um hino quase obrigatório nas “aulas da saudade” e até nos velórios.
Nós a ouvimos ou a cantamos, comovidos, com um aperto no peito, não é mesmo? Mas pensando bem, acho que essa “circunstância de tempo” que a música defende está equivocada.
É preciso amar as pessoas, sim; mas como se não houvesse AMANHÃ, não! O futuro é incerto e a Deus pertence, como afirma o ditado popular. Ninguém tem poder sobre o amanhã. Ele pode acontecer ou não.
O futuro nos dá medo e nos causa ansiedade, é verdade, mas ele não interfere de forma direta nas nossas relações. O grande vilão dessa ciranda é o PASSADO.
É por causa do passado que a gente ama ou desama; ama demais ou ama de menos; ou, simplesmente, deixa de amar uma pessoa.
É devido ao que aconteceu no passado, que o coração pode se encher de arestas irreparáveis. É o PASSADO que embota a nossa memória. Ele é o carcereiro que nos açoita impiedosamente, que nos aperta as correntes, de noite e de dia.
Parafraseando, então, a canção da saudosa banda Legião Urbana, é preciso amar as pessoas como se não houvesse ONTEM, pois se a gente não se livrar HOJE da mágoa que nos destrói, AMANHÃ não sobrará ninguém para contar história.
Lídia Vasconcelos
♪♬“É PRECISO AMAR AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ...”♪♬
Essa música é linda. Virou um hino quase obrigatório nas “aulas da saudade” e até nos velórios.
Nós a ouvimos ou a cantamos, comovidos, com um aperto no peito, não é mesmo? Mas pensando bem, acho que essa “circunstância de tempo” que a música defende está equivocada.
É preciso amar as pessoas, sim; mas como se não houvesse AMANHÃ, não! O futuro é incerto e a Deus pertence, como afirma o ditado popular. Ninguém tem poder sobre o amanhã. Ele pode acontecer ou não.
O futuro nos dá medo e nos causa ansiedade, é verdade, mas ele não interfere de forma direta nas nossas relações. O grande vilão dessa ciranda é o PASSADO.
É por causa do passado que a gente ama ou desama; ama demais ou ama de menos; ou, simplesmente, deixa de amar uma pessoa.
É devido ao que aconteceu no passado, que o coração pode se encher de arestas irreparáveis. É o PASSADO que embota a nossa memória. Ele é o carcereiro que nos açoita impiedosamente, que nos aperta as correntes, de noite e de dia.
Parafraseando, então, a canção da saudosa banda Legião Urbana, é preciso amar as pessoas como se não houvesse ONTEM, pois se a gente não se livrar HOJE da mágoa que nos destrói, AMANHÃ não sobrará ninguém para contar história.
Lídia Vasconcelos
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