A ESCOLA DAS
MENTES PADRONIZADAS
A escola ao longo dos séculos, tenta acompanhar, ainda que lentamente, as novas filosofias da educação juntamente com a visão diferenciada da criança, daquela criança do século passado, deixando de ser considerada como o adulto em miniatura, para o pensamento e concepção de um ser com formação própria. A observação do desenvolvimento infantil coloca a criança como o centro do processo educativo, assumindo assim uma postura mais ativa na aquisição do conhecimento e no trabalho de mediação deste mundo de instrução, saberes, desafios e valores.
A discussão atual sobre os novos conceitos de educação, que tem em vista a formação de um ser humano integral, apto a resolver problemas e dinâmico o suficiente para se adaptar a um contexto globalizado, vai exigir uma maior reflexão sobre os significados do “LUGAR” no processo de construção do conhecimento. Essa nova concepção de escola, concebida como resposta às indagações surgidas com a negação das ideologias pregadas pelo movimento moderno, introduz uma nova visão de homem complexo, contraditório e ao mesmo tempo cooperativo, e coloca em pauta as questões relacionadas à forma de metodologia a ser aplicada.
A fragilidade da utilização de projetos padronizados é ainda demonstrada, muitas vezes, pelas dificuldades e incoerências na implantação dos mesmos. Além disso, muitos têm uma concepção empobrecida, com formas e organização espacial que não estimulam a descoberta, a criatividade e a percepção, podendo comprometer, por consequência, o desenvolvimento da criança e a eficácia do processo educativo.
Existem escolas que não mostram o rumo certo a ser seguida, nem dão orientação adequada para a formação educacional da criança, priorizando uma metodologia que não respeita a idade da criança, exigindo demais e esquecendo de respeitar as fases de aprendizagem da mesma. Essas escolas são chamadas de escolas “gaiolas”, por não darem motivação, não incentivam a capacidade, a criatividade de seus alunos.
Porém há escolas que são “asas” dão incentivo, motivação, querem ensinar e estimular o aluno.
Um dos fatores mais importantes durante toda a idade escolar é fazer com que o aluno mantenha a sua curiosidade para estimular a aprendizagem cada vez mais, e para isso é fundamental o respeito à sua individualidade, ao seu potencial e o vocabulário que a criança traz consigo para o ambiente escolar.
Hoje em dia sei que é bastante complicado conviver com pessoas que possuem ideias diferentes as nossas, com opiniões e tudo mais, mas aí é o caso de entrarmos em um consenso de modo a trabalharmos unidos focados no bem comum. Não é “obrigando” as pessoas que gostamos a fazer aquilo que nos agrada que estaremos fazendo a coisa certa.
Abarrotar as crianças de informações e atividades, costuma não ser tão produtivo quanto se supõe, muito pelo contrário. Sobra pouco espaço para estimular a imaginação, a liberdade e a criatividade das mesmas. O importante é permitir que a criança explore o mundo educacional, Que seja estimulada de maneira correta e principalmente, que seja estimulada a aprender a pensar, solidificando os modelos certos.
Melhor estudar com mais tranquilidade, explorar mais fundo e serenamente alguma atividade. Infelizmente, a escola virou um campo de batalha onde a única coisa que importa é ser o primeiro da turma. Não está certo e nunca foi ético e certo esta comparação desastrosa, porque sabemos que cada criança tem seu ritmo e seu jeito de aprender, forçar ao limite a criança pode desencadear problemas psicológicos, emocionais e físicos que podem perpetuar a vida toda. Precisamos cuidar para não sufocarmos demais nossas crianças: agitadas, impacientes, irritadas, dormindo pouco.
Admiro métodos mais lúdicos de ensino. Uma escola turbinada e super dinamizada gera desequilíbrio e como temos acompanhado, para surpresa de qualquer pessoa sensata, cada vez com maior frequência, ataques de pânico, transtornos de ansiedade etc, comprometendo as crianças ainda na formação educacional inicial.
“A educação mais eficiente é deixar que a criança brinque entre coisas adoráveis". Platão
Texto >
Marcos Leonardo de Souza é Educador e Escritor. Licenciado em Pedagogia, História e Música, com Pós-Graduação Lato Senso em Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento, Educação Lúdica, Educação Musical, Educação Infantil, atuando nas áreas de consultoria, assessoria pedagógica, treinamentos, oficinas e palestras. Mestre em Educação.
A ESCOLA DAS
MENTES PADRONIZADAS
A escola ao longo dos séculos, tenta acompanhar, ainda que lentamente, as novas filosofias da educação juntamente com a visão diferenciada da criança, daquela criança do século passado, deixando de ser considerada como o adulto em miniatura, para o pensamento e concepção de um ser com formação própria. A observação do desenvolvimento infantil coloca a criança como o centro do processo educativo, assumindo assim uma postura mais ativa na aquisição do conhecimento e no trabalho de mediação deste mundo de instrução, saberes, desafios e valores.
A discussão atual sobre os novos conceitos de educação, que tem em vista a formação de um ser humano integral, apto a resolver problemas e dinâmico o suficiente para se adaptar a um contexto globalizado, vai exigir uma maior reflexão sobre os significados do “LUGAR” no processo de construção do conhecimento. Essa nova concepção de escola, concebida como resposta às indagações surgidas com a negação das ideologias pregadas pelo movimento moderno, introduz uma nova visão de homem complexo, contraditório e ao mesmo tempo cooperativo, e coloca em pauta as questões relacionadas à forma de metodologia a ser aplicada.
A fragilidade da utilização de projetos padronizados é ainda demonstrada, muitas vezes, pelas dificuldades e incoerências na implantação dos mesmos. Além disso, muitos têm uma concepção empobrecida, com formas e organização espacial que não estimulam a descoberta, a criatividade e a percepção, podendo comprometer, por consequência, o desenvolvimento da criança e a eficácia do processo educativo.
Existem escolas que não mostram o rumo certo a ser seguida, nem dão orientação adequada para a formação educacional da criança, priorizando uma metodologia que não respeita a idade da criança, exigindo demais e esquecendo de respeitar as fases de aprendizagem da mesma. Essas escolas são chamadas de escolas “gaiolas”, por não darem motivação, não incentivam a capacidade, a criatividade de seus alunos.
Porém há escolas que são “asas” dão incentivo, motivação, querem ensinar e estimular o aluno.
Um dos fatores mais importantes durante toda a idade escolar é fazer com que o aluno mantenha a sua curiosidade para estimular a aprendizagem cada vez mais, e para isso é fundamental o respeito à sua individualidade, ao seu potencial e o vocabulário que a criança traz consigo para o ambiente escolar.
Hoje em dia sei que é bastante complicado conviver com pessoas que possuem ideias diferentes as nossas, com opiniões e tudo mais, mas aí é o caso de entrarmos em um consenso de modo a trabalharmos unidos focados no bem comum. Não é “obrigando” as pessoas que gostamos a fazer aquilo que nos agrada que estaremos fazendo a coisa certa.
Abarrotar as crianças de informações e atividades, costuma não ser tão produtivo quanto se supõe, muito pelo contrário. Sobra pouco espaço para estimular a imaginação, a liberdade e a criatividade das mesmas. O importante é permitir que a criança explore o mundo educacional, Que seja estimulada de maneira correta e principalmente, que seja estimulada a aprender a pensar, solidificando os modelos certos.
Melhor estudar com mais tranquilidade, explorar mais fundo e serenamente alguma atividade. Infelizmente, a escola virou um campo de batalha onde a única coisa que importa é ser o primeiro da turma. Não está certo e nunca foi ético e certo esta comparação desastrosa, porque sabemos que cada criança tem seu ritmo e seu jeito de aprender, forçar ao limite a criança pode desencadear problemas psicológicos, emocionais e físicos que podem perpetuar a vida toda. Precisamos cuidar para não sufocarmos demais nossas crianças: agitadas, impacientes, irritadas, dormindo pouco.
Admiro métodos mais lúdicos de ensino. Uma escola turbinada e super dinamizada gera desequilíbrio e como temos acompanhado, para surpresa de qualquer pessoa sensata, cada vez com maior frequência, ataques de pânico, transtornos de ansiedade etc, comprometendo as crianças ainda na formação educacional inicial.
“A educação mais eficiente é deixar que a criança brinque entre coisas adoráveis". Platão
Texto >
Marcos Leonardo de Souza é Educador e Escritor. Licenciado em Pedagogia, História e Música, com Pós-Graduação Lato Senso em Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento, Educação Lúdica, Educação Musical, Educação Infantil, atuando nas áreas de consultoria, assessoria pedagógica, treinamentos, oficinas e palestras. Mestre em Educação.
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