Tenho uma inquietação muito grande
quando escuto que um docente tem dúvidas sobre as atividades que deve
selecionar para o portfólio. Durante o bimestre, percebo que os
professores anotam algumas observações das crianças ou fazem reflexões
sobre a atuação delas, mas não sabem como inserir tudo isso no
documento. Grande parte deles vem até mim com a dúvida: “para que serve o
portfólio?”.
A resposta é que este documento é um instrumento de avaliação e funciona
como uma coleção de registros, sondagens, fotos, reflexões sobre o
aluno e qualquer item que revele os diferentes aspectos do crescimento e
do desenvolvimento de cada criança. Além de compartilhá-lo com outros
integrantes da equipe, o professor pode mostrá-los para os familiares,
para que acompanhem a curva de aprendizagem de cada aluno, e para o
próprio estudante, para que ele possa ter clareza do que já aprendeu e
do que ainda falta.
No entanto, já percebi que muitos docentes acabam construindo uma pasta
apenas com uma coletânea de atividades diagnósticas aplicadas durante o
semestre, seguidas de um relatório dissertativo engessado. Ou seja, os
comentários são quase iguais para todas as crianças e, no geral, pouco
se fala do desenvolvimento individual de cada uma. Para piorar, noto que
a maioria dos pais, na hora de fazer a leitura do documento, apresenta
dúvidas sobre o que está escrito. Já as crianças, muitas vezes, não
sabem o que representa aquilo.
Tenho, então, o desafio de, junto com as professoras, elaborar
portfólios mais significativos, que colaborem tanto com a reflexão sobre
as propostas e as intervenções que a própria docente pode fazer em
relação ao processo de ensino e aprendizagem, quanto com o entendimento
dos pais e alunos sobre o processo.
Minha estratégia tem sido a de pedir para as docentes selecionarem as
atividades importantes que devemos manter no portfólio, como
desenvolvimento da escrita, do desenho infantil, dos conhecimentos
matemáticos, como relação número e quantidade, e resolução de problemas.
Proponho a elas o desafio de acrescentar a isso colaborações e
observações de como a criança vem se desenvolvendo. Vamos utilizar o
modelo de demonstrar o que as crianças sabem.
Não há receita pronta para fazer um portfólio. Então, neste final de
ano, irei me reunir com a equipe e refletir sobre a maneira mais
significativa de elaborar documentos mais eficientes. Todo esse processo
demandará reflexão, ação, reestruturação e novas reflexões. Só assim
teremos portfólios mais bem aproveitados, que, além de guardar as
produções infantis, serão instrumentos de auxílio na avaliação formativa
das crianças e também dos professores.
Fonte: http://www.ensinandocomcarinho.com.br/
Tenho uma inquietação muito grande
quando escuto que um docente tem dúvidas sobre as atividades que deve
selecionar para o portfólio. Durante o bimestre, percebo que os
professores anotam algumas observações das crianças ou fazem reflexões
sobre a atuação delas, mas não sabem como inserir tudo isso no
documento. Grande parte deles vem até mim com a dúvida: “para que serve o
portfólio?”.
A resposta é que este documento é um instrumento de avaliação e funciona
como uma coleção de registros, sondagens, fotos, reflexões sobre o
aluno e qualquer item que revele os diferentes aspectos do crescimento e
do desenvolvimento de cada criança. Além de compartilhá-lo com outros
integrantes da equipe, o professor pode mostrá-los para os familiares,
para que acompanhem a curva de aprendizagem de cada aluno, e para o
próprio estudante, para que ele possa ter clareza do que já aprendeu e
do que ainda falta.
No entanto, já percebi que muitos docentes acabam construindo uma pasta
apenas com uma coletânea de atividades diagnósticas aplicadas durante o
semestre, seguidas de um relatório dissertativo engessado. Ou seja, os
comentários são quase iguais para todas as crianças e, no geral, pouco
se fala do desenvolvimento individual de cada uma. Para piorar, noto que
a maioria dos pais, na hora de fazer a leitura do documento, apresenta
dúvidas sobre o que está escrito. Já as crianças, muitas vezes, não
sabem o que representa aquilo.
Tenho, então, o desafio de, junto com as professoras, elaborar
portfólios mais significativos, que colaborem tanto com a reflexão sobre
as propostas e as intervenções que a própria docente pode fazer em
relação ao processo de ensino e aprendizagem, quanto com o entendimento
dos pais e alunos sobre o processo.
Minha estratégia tem sido a de pedir para as docentes selecionarem as
atividades importantes que devemos manter no portfólio, como
desenvolvimento da escrita, do desenho infantil, dos conhecimentos
matemáticos, como relação número e quantidade, e resolução de problemas.
Proponho a elas o desafio de acrescentar a isso colaborações e
observações de como a criança vem se desenvolvendo. Vamos utilizar o
modelo de demonstrar o que as crianças sabem.
Não há receita pronta para fazer um portfólio. Então, neste final de
ano, irei me reunir com a equipe e refletir sobre a maneira mais
significativa de elaborar documentos mais eficientes. Todo esse processo
demandará reflexão, ação, reestruturação e novas reflexões. Só assim
teremos portfólios mais bem aproveitados, que, além de guardar as
produções infantis, serão instrumentos de auxílio na avaliação formativa
das crianças e também dos professores.
Fonte: http://www.ensinandocomcarinho.com.br/
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