Aspectos desenvolvidos na psicomotricidade funcional (coordenação motora, lateralidade, noção espaço temporal).
“Todas as experiências da criança (o prazer, a dor, o sucesso ou fracasso) são sempre vividas corporalmente. Se acrescentarmos valores sociais que o meio dá ao corpo e a coerção de suas partes, este corpo termina por ser investido de significações, de sentimentos e de valores muito particulares e absolutamente pessoais”
(VAYER, 1984, P.76).
A psicomotricidade no desenvolvimento da criança visa favorecer o desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor procurando envolver jogos e atividades lúdicas para proporcionar um processo de ensino-aprendizagem significativo. Ela existe em tudo que é movimento, seja atividades ou jogos, que auxilia a desenvolver a motricidade das crianças, para conseguir dominar seu próprio corpo, cabe ao desenvolvimento global uma maneira essencial para constituir um corpo uniformemente desenvolvido.
“A infância é um período muito intenso de atividades: as fantasias e os movimentos corporais ocupam quase todo o tempo da criança. ” (FREIRE 1989)
Os anos iniciais favorecem a criança que está em fase de crescimento atividades prazerosas, respeitando sempre suas características individuais.
“A Psicomotricidade é hoje concebida pela integração superior da motricidade, produto de uma relação entre a criança e o meio e instrumento através do qual a consciência se forma e se materializa”. (FONSECA 1988)
O estudo dos benefícios que Psicomotricidade na Educação Infantil pode proporcionar, tem uma imensa importância, assim os profissionais da área precisarão de uma nova atuação, como conhecer o indivíduo em desenvolvimento, atendendo suas necessidades, respeitando suas limitações e individualidades de cada um.
Com o brincar a criança perde seus pavores, desesperos angústias e impasses. Brincando a criança entra em um novo mundo de aprendizagem, onde ela cria, desenvolve e estimula sua curiosidade, seu conhecimento e suas habilidades, além de desenvolver o pensamento, concentração e sua atenção.
Brincar é o melhor método para tal desenvolvimento, suas potencialidades e caminhar, de descoberta em descoberta, cria respostas de soluções e aprende com cada vivência e experiências com as demais. Ao descobrir algo novo, a criança aguça sua curiosidade, passando a manifestar, através das formas mais variadas de expressão (brincadeiras, desenhos, moldagens e músicas), as bases de sua personalidade em desenvolvimento.
O desenvolvimento da criança vem através do mover, da sua criatividade, do seu ver as coisas como uma forma de aprender, tendo em vista buscar uma forma onde a criança se desenvolva suas habilidades, proporcionando e contribuindo para seu melhor desempenho.
As atividades que as crianças exercem estão sempre em andamento e adaptações, mas cheias de objetivos. Observamos esses objetivos através de seu comportamento, quanto no seu desenvolvimento motor, quanto no mental.
“A criança faz-se entender por gestos nos primeiros dias de sua vida, e até o momento da linguagem o movimento constitui quase que a expressão global de suas necessidades. ” (FONSECA, 1998, p.216)
Na visão de Piaget, segundo La Taille et al. (1992), as crianças são capazes de reconhecer e, especialmente de representar, somente aquelas formas que possam reconstruir efetivamente a partir de suas próprias ações. Já tem a capacidade de se sobressaírem em atividades onde o movimento é feito pelo seu próprio corpo, o andar, o pular, o saltar delimita uma habilidade de instinto, não havendo necessidade de adaptar seus movimentos. O mover-se ajuda na aquisição do cognitivo da criança. Segundo ele a motricidade desempenha papel vital na inteligência antes da aquisição da linguagem, o que distingue a sua posição das afirmações de Wallon.
Desde o nascimento há uma fusão afetiva que se expressa através de fenômenos motores, organizando-se posteriormente o que ele vem chamar de diálogo tônico, representando tanto um investimento corporal, quanto afetivo. A diferença para Piaget é estrutural, onde qualquer ação se qualifica como estrutura afetiva, enquanto que o esquema como organização sensório-motora constitui uma estrutura cognitiva. (WALLON apud LA TAILLE et al., 1992)
A psicomotricidade em si, visa demonstrar o quanto é importante desenvolver na criança os seus aspectos de vida no seu comportamento se relacionando a criança com seu próprio corpo. O movimento está com a criança desde quando ela nasce, suas estruturas vão se desenvolvendo a partir de alguns elementos que se trabalhados auxiliam no desenvolvimento desta até a sua maturação completa.
Existem três componentes básicos ao procedimento do ensino-aprendizagem: o esquema corporal, a lateralidade e a orientação espaço-temporal.
Esquema Corporal
É o conhecimento do seu próprio corpo, de suas atitudes, postura e de seus movimentos que o corpo pode fazer, tanto em repouso, quanto em movimento. A etapa do corpo vivido se dá pela vivência do movimento, a visão do corpo como um todo.
O esquema corporal apresenta quatro etapas: O Corpo Vivido; O Conhecimento das Partes do Corpo; A Orientação Espaço-Temporal e a Organização Espaço-Corporal. No estágio do ‘corpo vivido’, o saber emotivo do corpo, e do espaço termina com a aquisição de numerosas praxias, que permitem a criança perceber seu corpo como peça completa no mecanismo da relação. (LE BOULCH 1986, p.71)
Lateralidade
A dominância lateral se define ao crescer da criança, por fatores neurológicos que acontecem durante seu crescimento e por seus hábitos.
É ao redor dos 04 anos, que a preferência lateral da criança se afirma. Alguns têm, já nesta idade, a predominância do lado esquerdo, que se reforça progressivamente, outras a tem do lado direito, que também vai se reforçando. (LE BOULCH 1987 p.61)
O bebê quando nasce não tem opção por nenhum lado do corpo, ele posiciona seus membros de acordo com o lado que sua cabeça estará virada. No terceiro mês o bebê já começa a movimentar do mesmo modo os membros, logo tendo sua dominância por um de sua preferência.
Quando a lateralidade está definida é considerada homogênea, cruzada quando implica em resultados criados em lados opostos ou ambidestra á medida que resulta em eficiência em ambos lados.
A lateralidade pode ser de quatro tipos:
Ocular: Refere-se à movimentação dos olhos. Quando se movimentam mais concentradamente, e o outro mais disperso.
Manual: Refere-se à movimentação da mão e dos dedos. Agilidade da mão, mais praticidade na escrita.
Pedal: Relaciona-se a movimentação dos pés, quando chuta uma bola, quando o usa como apoio e o outro uma diferente ação.
Auditiva: Diz respeito a capacidade de ouvir. No qual se atende um telefonema, quando sempre se olha para o mesmo lado: o dominante.
O desenvolvimento da definição da lateralidade caminha junto com uma boa escrita, englobando a sentido espacial e temporal. Quando a criança começar a ter preferência por algum lado, não mude, apenas trabalhe com este dominante para melhorar no seu andamento.
Orientação Espaço-Temporal
É a visão do seu corpo no meio, a consciência deste em relação a coisas e pessoas. É o espaço onde o indivíduo organiza objetos, se organiza para executar seus movimentos e até mesmo locomover-se.
É uma tomada e percepção de diversas situações do individuo organizar as coisas que estão a sua volta, movimentando-as. Está dividida em quatro etapas: o conhecimento das noções, a orientação espacial, a organização espacial e a compreensão das relações espaciais. (LE BOULCH 1987)
Para as fases do processo de desenvolvimento da orientação temporal, engloba também o ritmo, que contém consciência de ordem, de sucessão, de duração e de alternância. Para Claude Coste (1992, p.62), “o ritmo é o fator de estruturação temporal que sustenta a adaptação ao tempo”.
O ritmo representa uma sistematização das manifestações que acontecem consecutivamente, tanto no aspecto motor quanto ao perceber os sons da linguagem. Sendo assim se situando tanto no passo da percepção como ao da motricidade.
A orientação no tempo adequado, fará com que o movimento se encaixe no espaço e seja possível executar o seu deslocamento ou de um objeto.
Nas crianças é muito importante frisar a necessidade de trabalhar a noção deste espaço para que ela se desenvolva com sucesso e diversão, ou seja, ela desenvolva brincando.
Distância, velocidade e tempo são três necessários componentes para a estruturação temporal da criança ou indivíduo.
Ao formar a noção do espaço temporal além de reconhecer o próprio corpo, nos possibilita movimentar se sequencialmente, e também encontra e situa as partes do corpo em um determinado espaço.
Dominação de gestos, estruturação temporal e orientar-se temporalmente são três importantes princípios da escrita.
A contribuição da psicomotricidade nos anos iniciais é de grande significância pois é trabalhada de maneira expressiva e relaciona diretamente com o corpo da criança, desenvolvendo assim mais profundamente todas as etapas do processo do desenvolvimento. Por meio das atividades as crianças além de se divertirem irão aprender a criar, inventar, e a se relacionar melhor com o meio social.
Aspectos desenvolvidos na psicomotricidade funcional (coordenação motora, lateralidade, noção espaço temporal).
“Todas as experiências da criança (o prazer, a dor, o sucesso ou fracasso) são sempre vividas corporalmente. Se acrescentarmos valores sociais que o meio dá ao corpo e a coerção de suas partes, este corpo termina por ser investido de significações, de sentimentos e de valores muito particulares e absolutamente pessoais”
(VAYER, 1984, P.76).
A psicomotricidade no desenvolvimento da criança visa favorecer o desenvolvimento cognitivo, afetivo-social e psicomotor procurando envolver jogos e atividades lúdicas para proporcionar um processo de ensino-aprendizagem significativo. Ela existe em tudo que é movimento, seja atividades ou jogos, que auxilia a desenvolver a motricidade das crianças, para conseguir dominar seu próprio corpo, cabe ao desenvolvimento global uma maneira essencial para constituir um corpo uniformemente desenvolvido.
“A infância é um período muito intenso de atividades: as fantasias e os movimentos corporais ocupam quase todo o tempo da criança. ” (FREIRE 1989)
Os anos iniciais favorecem a criança que está em fase de crescimento atividades prazerosas, respeitando sempre suas características individuais.
“A Psicomotricidade é hoje concebida pela integração superior da motricidade, produto de uma relação entre a criança e o meio e instrumento através do qual a consciência se forma e se materializa”. (FONSECA 1988)
O estudo dos benefícios que Psicomotricidade na Educação Infantil pode proporcionar, tem uma imensa importância, assim os profissionais da área precisarão de uma nova atuação, como conhecer o indivíduo em desenvolvimento, atendendo suas necessidades, respeitando suas limitações e individualidades de cada um.
Com o brincar a criança perde seus pavores, desesperos angústias e impasses. Brincando a criança entra em um novo mundo de aprendizagem, onde ela cria, desenvolve e estimula sua curiosidade, seu conhecimento e suas habilidades, além de desenvolver o pensamento, concentração e sua atenção.
Brincar é o melhor método para tal desenvolvimento, suas potencialidades e caminhar, de descoberta em descoberta, cria respostas de soluções e aprende com cada vivência e experiências com as demais. Ao descobrir algo novo, a criança aguça sua curiosidade, passando a manifestar, através das formas mais variadas de expressão (brincadeiras, desenhos, moldagens e músicas), as bases de sua personalidade em desenvolvimento.
O desenvolvimento da criança vem através do mover, da sua criatividade, do seu ver as coisas como uma forma de aprender, tendo em vista buscar uma forma onde a criança se desenvolva suas habilidades, proporcionando e contribuindo para seu melhor desempenho.
As atividades que as crianças exercem estão sempre em andamento e adaptações, mas cheias de objetivos. Observamos esses objetivos através de seu comportamento, quanto no seu desenvolvimento motor, quanto no mental.
“A criança faz-se entender por gestos nos primeiros dias de sua vida, e até o momento da linguagem o movimento constitui quase que a expressão global de suas necessidades. ” (FONSECA, 1998, p.216)
Na visão de Piaget, segundo La Taille et al. (1992), as crianças são capazes de reconhecer e, especialmente de representar, somente aquelas formas que possam reconstruir efetivamente a partir de suas próprias ações. Já tem a capacidade de se sobressaírem em atividades onde o movimento é feito pelo seu próprio corpo, o andar, o pular, o saltar delimita uma habilidade de instinto, não havendo necessidade de adaptar seus movimentos. O mover-se ajuda na aquisição do cognitivo da criança. Segundo ele a motricidade desempenha papel vital na inteligência antes da aquisição da linguagem, o que distingue a sua posição das afirmações de Wallon.
Desde o nascimento há uma fusão afetiva que se expressa através de fenômenos motores, organizando-se posteriormente o que ele vem chamar de diálogo tônico, representando tanto um investimento corporal, quanto afetivo. A diferença para Piaget é estrutural, onde qualquer ação se qualifica como estrutura afetiva, enquanto que o esquema como organização sensório-motora constitui uma estrutura cognitiva. (WALLON apud LA TAILLE et al., 1992)
A psicomotricidade em si, visa demonstrar o quanto é importante desenvolver na criança os seus aspectos de vida no seu comportamento se relacionando a criança com seu próprio corpo. O movimento está com a criança desde quando ela nasce, suas estruturas vão se desenvolvendo a partir de alguns elementos que se trabalhados auxiliam no desenvolvimento desta até a sua maturação completa.
Existem três componentes básicos ao procedimento do ensino-aprendizagem: o esquema corporal, a lateralidade e a orientação espaço-temporal.
Esquema Corporal
É o conhecimento do seu próprio corpo, de suas atitudes, postura e de seus movimentos que o corpo pode fazer, tanto em repouso, quanto em movimento. A etapa do corpo vivido se dá pela vivência do movimento, a visão do corpo como um todo.
O esquema corporal apresenta quatro etapas: O Corpo Vivido; O Conhecimento das Partes do Corpo; A Orientação Espaço-Temporal e a Organização Espaço-Corporal. No estágio do ‘corpo vivido’, o saber emotivo do corpo, e do espaço termina com a aquisição de numerosas praxias, que permitem a criança perceber seu corpo como peça completa no mecanismo da relação. (LE BOULCH 1986, p.71)
Lateralidade
A dominância lateral se define ao crescer da criança, por fatores neurológicos que acontecem durante seu crescimento e por seus hábitos.
É ao redor dos 04 anos, que a preferência lateral da criança se afirma. Alguns têm, já nesta idade, a predominância do lado esquerdo, que se reforça progressivamente, outras a tem do lado direito, que também vai se reforçando. (LE BOULCH 1987 p.61)
O bebê quando nasce não tem opção por nenhum lado do corpo, ele posiciona seus membros de acordo com o lado que sua cabeça estará virada. No terceiro mês o bebê já começa a movimentar do mesmo modo os membros, logo tendo sua dominância por um de sua preferência.
Quando a lateralidade está definida é considerada homogênea, cruzada quando implica em resultados criados em lados opostos ou ambidestra á medida que resulta em eficiência em ambos lados.
A lateralidade pode ser de quatro tipos:
Ocular: Refere-se à movimentação dos olhos. Quando se movimentam mais concentradamente, e o outro mais disperso.
Manual: Refere-se à movimentação da mão e dos dedos. Agilidade da mão, mais praticidade na escrita.
Pedal: Relaciona-se a movimentação dos pés, quando chuta uma bola, quando o usa como apoio e o outro uma diferente ação.
Auditiva: Diz respeito a capacidade de ouvir. No qual se atende um telefonema, quando sempre se olha para o mesmo lado: o dominante.
O desenvolvimento da definição da lateralidade caminha junto com uma boa escrita, englobando a sentido espacial e temporal. Quando a criança começar a ter preferência por algum lado, não mude, apenas trabalhe com este dominante para melhorar no seu andamento.
Orientação Espaço-Temporal
É a visão do seu corpo no meio, a consciência deste em relação a coisas e pessoas. É o espaço onde o indivíduo organiza objetos, se organiza para executar seus movimentos e até mesmo locomover-se.
É uma tomada e percepção de diversas situações do individuo organizar as coisas que estão a sua volta, movimentando-as. Está dividida em quatro etapas: o conhecimento das noções, a orientação espacial, a organização espacial e a compreensão das relações espaciais. (LE BOULCH 1987)
Para as fases do processo de desenvolvimento da orientação temporal, engloba também o ritmo, que contém consciência de ordem, de sucessão, de duração e de alternância. Para Claude Coste (1992, p.62), “o ritmo é o fator de estruturação temporal que sustenta a adaptação ao tempo”.
O ritmo representa uma sistematização das manifestações que acontecem consecutivamente, tanto no aspecto motor quanto ao perceber os sons da linguagem. Sendo assim se situando tanto no passo da percepção como ao da motricidade.
A orientação no tempo adequado, fará com que o movimento se encaixe no espaço e seja possível executar o seu deslocamento ou de um objeto.
Nas crianças é muito importante frisar a necessidade de trabalhar a noção deste espaço para que ela se desenvolva com sucesso e diversão, ou seja, ela desenvolva brincando.
Distância, velocidade e tempo são três necessários componentes para a estruturação temporal da criança ou indivíduo.
Ao formar a noção do espaço temporal além de reconhecer o próprio corpo, nos possibilita movimentar se sequencialmente, e também encontra e situa as partes do corpo em um determinado espaço.
Dominação de gestos, estruturação temporal e orientar-se temporalmente são três importantes princípios da escrita.
A contribuição da psicomotricidade nos anos iniciais é de grande significância pois é trabalhada de maneira expressiva e relaciona diretamente com o corpo da criança, desenvolvendo assim mais profundamente todas as etapas do processo do desenvolvimento. Por meio das atividades as crianças além de se divertirem irão aprender a criar, inventar, e a se relacionar melhor com o meio social.
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